quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ser adulto, ou ser adulto...

Sabe gente, agora à noite eu fiquei meio revoltada... sei lá, eu me conheço, eu gosto de correr perigo...
Mas só aquele onde eu sei que poderei me segurar... Medo de sofrer eu não tenho até porque, 455,000.000. passam por isso um dia, e mesmo assim li uma frase que me deu um gás : Acho que era de Neruda e se não é, nesse post vai passar a ser rsrs: "A gente acha que está de portas fechadas para o amor, que vai entrar em reforma. Mas é só a oportunidade aparecer que o sorriso e o coração se abrem.." Claro, a frase não era pobre de sonoridade mas o que entendíamos era isso.

Eu me lembro perfeitamente que não pedi, e nem desejei SER ADULTA, quando era criança...
Lá eu podia sonhar, e eu tinha tempo para realizar... O amor que eu sentia, não tinha distinção, não tinha explicação... é um amor humano, amor ao próximo.
Hoje eu preciso medir palavras, tomar cuidado com gestos, porque as outras pessoas... Que as outras pessoas se lasquem...

Quando era criança eu podia pedir, deveria dizer a verdade e o que se sentia sempre... Porque isso era valorizado e recompensado... e visto como uma boa ação... dizer a verdade...
Hoje, no meu mundo a verdade assusta, afasta, ou ainda, 'que bom' trazem para perto de mim pessoas especiais...

Quando se trata de chateação, quando éramos pequenos, se brigávamos ou ficávamos chateados com alguém, durava no máximo um dia... e depois estava tudo bem, até porque não se vivia sozinho...
Agora, nesse mundo, a chateação permanece, porque a gente ainda tem a mania de guardar ressentimentos e lembranças infundadas. Ocupamos o espaço do nosso coração com bobagens e coisas que não vão nos servir mais... Ao invés de guardar, esperanças, lembranças da infância querida, e um espacinho vago para quando aquele alguém chegar.
Aquele que passou, teve seu espaço agora já foi! Passará a compor a parte das lembranças se FOI BOA, se foi ruim ihh, delete nele, ai sobra mais espaço...

Sei lá, ter que tomar decisões adultas.. Faz com que eu me sinta uma criança... e as atitudes que eu tomava quando criança me faziam adulta...

Até um outro surto...

see you later,
Juh (escrito ao som do vazio, do nada)

Um comentário:

Namastê!