terça-feira, 5 de outubro de 2010

Como andar de bicicleta...

Bem pessoal, a primeiro de tudo, olhando a minha última postagem, vejo como o tempo é o senhor de tudo. Quando escrevi aquelas linhas, eram palavras presas e sofridas. Hoje o mesmo assunto já é tratado com menos peso.
Tenho analisado a minha vida e a dos outros também, até porque, as pessoas me contam coisas e o maior anseio da maioria é: um "amor para amar e para sempre". Beleza! Isso vem desde a nossa sociedade antiga que encurte na cabeça de todos, mais ostensivamente em nós mulheres, esse lance do para sempre.
Eu acredito no para sempre só que, as pessoas precisam saber que, quando falam isso é NECESSÁRIO explicar como funciona...NADA É PARA SEMPRE pois ele acontece todos os dias... O que fica, são os sentimentos, as memórias, as atitudes sejam elas boas ou não tão boas assim.
São elas que nos fazem ir a diante para alcançar algo melhor, para reviver umas e viver certas coisas que ainda não foram vividas.
Ah, mas, como nós perdemos oportunidades. E como perdemos.. Isso chega a dar tristeza.
A gente tem mais medo de se envolver pelo que sentiremos num possível rompimento do que a felicidade que iremos desfrutar ao lado de alguém... Nossa! Isso é demais para minha cabeça, apesar de eu ser uma pessoa igualzinha a descrita acima tá gente? Não sou diferente não... Mas ultimamente, tem estado em meus pensamentos esse lance de viver, sabe? Viver aquilo que há pra viver, aquilo que a vida tem nos mostrado, tem sem a gente querer, colocado no nosso campo de visão...
E aí?Por um medo de cair, não vamos descer uma rua inclinada de bicicleta? Desça a rua!!! Só certifique-se de que a bicicleta tem freios, que você sabe manusea-los e que no final da rua você não vai encontrar um cruzamento, e se encontrar, saiba passar por ele...
Essa é uma daquelas frases que cabem cotidianamente na minha vida. Uma hora digo, não vou mais andar de bike, pois ralei meu joelho, num primeiro momento aquele ralado dói muito, nem da vontade se mexer a perna.
Um tempo depois, você já está retirando a casquinha, e partindo para descer a rua novamente, já tendo como experiência, o último ralado e você já sabe por onde não pode passar...
Bem, trazendo para a nossa vida: a bike é a Vida, os cruzamentos são os obstáculos medonhos, e a descida da rua é o risco de amar... que dá medo, frio na barriga, mais que quando você consegue descer toda a rua... a felicidade é tão grande, que você nem se importa com os riscos que passou para sentir tudo aquilo.
Outra coisa, é entender a palavra amor. As pessoas quando ouvem saem até correndo hiihih... Eu entendo que eu posso amar tudo e a todos a minha volta.
Amores são escalas de cores, que você pinta a medida que sente... Por isso, existe o rosa claro e o rosa choque.... o Amor pode ser, o simples fato de estar ao lado de quem se gosta, e sentir-se leve, e dizer: Eu te amo... Simples assim... Sei, sei..
Você fica pensando no que o outro vai pensar! Que nada, deixe pra lá, emane vida, luz, amor e esqueça o que você falou, mais também não cobre nada, porque o amor não se pede, não se cobra, não se mede, não se repete, Se sente... E ainda tem mais, para quem você dá , pode ser de quem você não vai receber, mas você vai receber.
Então fique atento a simplicidade do que é amar...
Amar, não é sofrer... é libertar-se...

Seria tão bom, se o ser humano olhasse para o lado e visse o outro, como alguém que precisa de carinho e atenção e não como mais um na multidão...
Seria tão bom, se pudéssemos demonstrar toda nossa afeição e carinho por alguém, e não ter que se justificar, simplesmente demonstrar...
Seria tão bom, dizer que gosta de alguém, dizer que ama e não ser mal interpretado, ou ser, se esse for o desejo... mas sem se preocupar se outro vai fugir ou aceitar o desafio junto com você...
Seria tão bom, poder fazer as coisas como os olhos vêem, sem se preocupar com o que o os outros vão pensar, dizer ou falar...
Viver num mundo onde tudo é limitado, não é para mim, por isso voltarei a viver no meu mundo, sem medo de errar,tendo na minha consciência o que eu quero...
Não me defino, pois definir-se é limitar-se....

Pensem nisso...
See you later,
Júh
(post escrito ao som da música: Quase um segundo. Versão: Paralamas do sucesso)

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